"O mundo como vontade e representação" é a grande obra de Schopenhauer, composta por quatro livros (mais o apêndice da crítica da filosofia kantiana), e publicada em 1819. O primeiro livro é dedicado à teoria do conhecimento ("O mundo como representação, primeiro ponto de vista: a representação submetida ao princípio de razão: o objeto da experiência e da ciência."); o segundo, à filosofia da natureza ("O mundo como vontade, primeiro ponto de vista: a objetivação da vontade"); o terceiro, à metafísica do belo( "O mundo como representação, segundo ponto de vista: a representação independente do princípio de razão. A idéia platônica, objeto da arte"); e o último, à ética ("O mundo como vontade, segundo ponto de vista: atingindo o conhecimento de si, afirmação ou negação da vontade"). Toda sua produção posterior pode ser definida como comentários e acréscimos aos temas ali tratados.
Alécio Marinho de Brito Junior
2 comentários:
ITFE
Eu sei que o comentário esta bastante atrasado com relação a data do post, mas...
Comprei o livro algum tempo e comecei a lê-lo neste carnaval. Entretanto parei logo depois dos prefácios, pois uma das exigências colocadas pelo autor era de que o leitor, neste caso eu, deveria primeiro ler a introdução ao livro, publicada a parte. Outra exigência é que o leitor deveria também ter conhecimento da filosofia kantiana.
Eu não conheço a ciência da filosofia. Me interessei por schopenhauer a partir de escritos menos desafiantes como "aforismos para sabedoria de vida" e "a arte de ser feliz". Diante disto, posso ser classificado como leigo.
Daí pergunto: Para compreender o livro é importante que eu passe inicialmente pela introdução? Devo também procurar primeiro as obras de Kant? Em caso positivo, quais as principais a serem consideradas?
Atenciosamente,
Gustavo
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