sexta-feira, 21 de novembro de 2008

A Devassidão do Estado: Teatro político

Tirando proveito da liberdade para pensar o que queremos nesse mundo virtual, uso agora, esses escritos para discorrer sobre Filosofia Política.
Desde o inicio das aulas que tive na disciplina de Filosofia Política, posso proferir que todas correntes filosóficas (políticas) se sintetizam na invenção do Estado e seus estratagemas, de um lado manipulação e de outro a servidão.
Entretanto, coloquemos como ponto de referência o instante no qual se aponta a necessidade da política na “Pura Filosofia”. Assim, creio que a legítima metafísica não deve manter próximo o sujeito político. Talvez de forma ingênua afirmo esses argumentos, mas observamos que o Estado é somente o egoísmo e a maldade em essência. A filosofia, puramente filosófica, tem o cenário político entranhado, contudo, a trajetória política é só um jogo que jamais terá a competência de satisfazer um juízo filosófico. Esse jogo de fantoches é um mal cultural que desvia da essência das grandes linhas do pensamento. O egoísmo e a política, aqui, são sinônimos. Meramente um jogo de interesses no qual nunca uma estrutura filosófica deveria se adequar.
Creio que a política se une à filosofia, pois os mecanismos do Estado TEM MEDO da pura filosofia. Desde os vários contratos estabelecidos caracterizando a natureza humana nas suas diferentes formas; desde a luta pela propriedade e pela vida, notamos de um lado escravos e proletários, do outro, senhores e patrões, unicamente para manter a desordem criada pela estupidez humana, na qual, a doutrina do Estado deve ser superior a todos os homens. Nesse sentido, afirmo que a estupidez é de ambas as partes: da luta de classe e do poder, pois o sentido fundamental da vida se esconde atrás disso tudo.
Gostaria, aqui, de me ocupar com a filosofia que está acima das preocupações do BEM do Estado, ou seja, a filosofia da existência, do intelecto e não mais a superficial forma de viver como sujeito político, manipulado e manipulando o pensamento a todo instante.
Deveríamos nos ocupar com o fim de cada coisa, com amor, ou seja, com o sentimento límpido, assim como o poeta e a beleza de sua imaginação.
Portanto, o que quero dizer é que as estruturas políticas são feitas para alienar o sujeito, e a resposta para isso, à luta para fugir de tal alienação também é uma estupidez tão grande quanto a primeira.
O extraordinário da Filosofia é mergulhar nas profundezas da existência e não se prender a ela como personagem de um teatro que repete a cada temporada. A beleza da filosofia é olhar de fora:
“o pensamento do filósofo voa por toda a parte, sondando os abismos da terra e medindo suas extensões, perseguindo, ao termo das profundezas celestes, a marcha dos astros e perscrutando, de cada realidade, a natureza, em seu pormenor e em seu conjunto, sem jamais permirtir-se descer ao que é imediatamente próximo ” (Platão)
e mesmo que não tenha um desígnio prático o importante é sentir o valor do conhecimento puro e suas possibilidades na produção do pensamento.
Alécio Marinho de Brito Junior

domingo, 16 de novembro de 2008

O Filósofo

Musica de Ademir Antunes (Filósofo e Teólogo), o artista de rua, melhor conhecido como o Plá. O cantor já tem mais de 33 discos editados e pode ser encontrado na Feira do Largo e na Boca Maldita (praça Osório, para quem não mora em Curitiba).

É um trabalho quase que metafísico.

domingo, 9 de novembro de 2008

Os manuscritos de Schopenhauer

Arthur Schopenhauer (1788 – 1860) – Filósofo considerado como pessimista pela História da Filosofia, teve como referência a primeira filosofia de Immanuel Kant e a Sabedoria Indiana para a construção de todo seu pensamento. Sua principal obra: “Die Welt als Wille und Vorstellung” ("O Mundo como vontade e representação"), publicado em 1819, só obteve reconhecimento nos últimos anos de sua vida. Suas idéias exercem forte influência sobre a cultura posterior à dele, o que percebe-se nas obras de Horkheimer, Wittgenstein, Nietzsche, Freud e escritores como Tolstói, Zola, Anatole France, Kafka e Thomas Mann.

Para quem se interessar mais em Schopenhauer, ai vai um link interessante com os manuscritos originais, ilegíveis e naturalmente em Alemão, porém, extremamente atraentes.

http://www.hyperschopenhauer.org/navigate.php?page=base


Alécio Marinho de Brito Junior