quinta-feira, 30 de abril de 2009

Mysterious Glow of love

In our history we deal with thorny situations, painful emotions and without grounds we incessantly hits, afflictions purely accidental. Due to this endless universe, is not reason that we are breathing calmly. I agree with a great thinker who says "The real me of Asthma." All this bitterness, or whatever is there, in the eyes of others, it looks like only the ordinary things. Human beings do not worry about saturating the burden of its own essence, they elect a passivity in life. Sometimes I wonder if the punishment is in the world is disordered or in minutes, which holds a mediocre existence. Through it all, after years of questioning and anguish, a brightness rises in icy shadow of the universe. A shy light ... As insignificant as the fact that I can think about it. However, that trust may be my way. Nothing changes, the chance I still painful experiences with their artifacts, but at least I see this as a light beam of hope. I do not know where it comes from, but then to resist it. My thoughts are given to the most ardent delusions and with that I have more control of my self. This clarity becomes object and purpose of my life. Do not know where this will take me some day and if I let this chance will find it. I can see it with eyes closed. We do not feel anything other than the genuine grief of spirit and breath impenetrable. I no longer impressed with the common ground on which exist. I do not know which area has more gloss on the minutes, but found only a mystery about it: its name.
Alécio Marinho de Brito Junior

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Fanatismo Dogmático - Emil Cioran

“podemos até descobrir um erro de um ser, desvelar a inanidade de seus desígnios e de suas empresas; mas, como arrancá-lo de seu encarniçado apego ao tempo, quando esconde um fanatismo tão inveterado quando seus instintos, tão antigo quanto seus preconceito?
Trazemos conosco, como um tesouro irrecusável, um monte de crenças e de certezas indignas. Mesmo quem consegue desembaraçar-se delas e vencê-las, permanece – no deserto de sua lucidez – ainda fanático: de si mesmo, de sua própria existência; humilhou todas as suas obsessões, salvo o terreno em que afloram; perdeu todos os seus pontos fixos, salvo a fixidez da qual provém. A vida tem dogmas mais imutáveis que a teologia, pois cada existência está ancorada em infalibilidades que fazem empalidecer as elucubrações da demência ou da fé. O cético mesmo, apaixonado por suas dúvidas, mostra-se fanático pelo ceticismo. O homem é um ser dogmático por excelência.; e seus dogmas são tanto mais profundos quando não os formula, quando os ignora e os segue.[...] Cada um é para si mesmo um dogma supremo; nenhuma teologia protege seu deus como nós protegemos nosso eu; e este eu, se o assediamos com dúvidas e o colocamos em questão, é apenas por uma falsa elegância de nosso orgulho: a causa esta ganha de antemão.
Como escapar ao absoluto de si mesmo? Seria preciso imaginar um ser desprovido de instintos, que não portasse nenhum nome e a quem fosse desconhecida sua própria imagem.
[...] Está ainda para nascer quem não adore a si mesmo. Tudo o que vive se aprecia; de outro modo, de onde viria o pavor que faz estragos nas profundidades e nas superfícies da vida? Cada um é para si o único ponto fixo do universo. E se alguém morre por uma idéia, é porque é sua idéia, e sua idéia é sua vida.
Nenhuma crítica de nenhuma razão despertará o homem de seu “sono dogmático”. Poderá abalar as certezas irrefletidas que abundam a filosofia e substituir as afirmações rígidas por outras mais flexíveis, mas como, por um método racional, conseguirá sacudir a criatura, adormecida sobre seus próprios dogmas, sem fazê-la perecer?” EMIL CIORAN

Sobre o conceito de Vontade em Arthur Schopenhauer

O mundo como Vontade e Consternação

O mundo como Vontade é o substrato cósmico do Universo, é o Noumenom. Schopenhauer adota a coisa-em-si de Kant, e designa de Vontade, que é o fundamento do universo. Agora ela passa a não ser mais o incógnito Kantiano, apesar de ser um conceito independente do principio de razão, não pode ser fundamentado, não cabe um porquê ou uma causa. Ela é UNA, atemporal e autônoma. É puramente matéria da Natureza e os fenômenos são o seu acidente. É à procura do em-si das coisas a partir de dentro.
É uma Vontade em geral, que se afirma inconscientemente nos vários níveis do intelecto, que é meramente servidor dessa Vontade.
Schopenhauer esclarecer que essa essência íntima das coisas é “autodiscordia consigo mesmo". Segundo Jair Barboza, essa Vontade quer se manifestar na vida, ela quer a vida em todos os ramos naturais: ela é amor, mas, ao mesmo tempo, seu dilaceramento interno reflete em ódio.
Sintetizando: a Vontade não se exprimi como principio racional. Ela é estímulo ofuscado que leva tudo a pretender sua preservação. Ela arremessa o sujeito em um ciclo infindável de aspirações, o que incita a dor de permanecer algo que nunca consegue completar-se.
Nesse sentido, a Vontade engendra desejos, pequenos desejos efêmeros com o intento falacioso que tem como alvo o perpetuar a espécie. “É um mero ímpeto cego”. A partir daí obtemos o principio do querer-viver. Esse querer-viver faz da vida no cerne do tempo pura consternação, visto que, conhecemos a finitude desse tempo: é a origem de todos os males do universo. São desejos nunca inteiramente satisfeitos, conduzidos pelo principio de razão e que nos obriga a vislumbrar exclusivamente as aparências. É um impulso incontrolável que transforma o mundo em um absurdo cruel e doloroso. Assim a vida é sofrimento, pois é um permanente querer.
Alécio Marinho de Brito Junior